Consumo Infinito

Ser feliz e satisfeito com com quem somos e com o que temos é um costante desafio repleto de altos e baixos. Influenciados pela cultura do consumo excessivo e definições utópicas e distantes de sucesso, muitas vezes esquecemos de viver o presente e não vemos que talvez tenhamos tudo que é necessário para ser feliz e acabamos desorientados por filtros de comparações com outras pessoas e influenciados por elas em seus próprios objetivos.

O sentido da vida e o propósito devem estar em dia e conectados entre si, o sentido, formado por habilidades e talentos pessoais, não poderá atuar sozinho sem a existência de um propósito, que é o momento ao qual nossas habilidades e talentos serão aplicados e compartilhados com aqueles a nossa volta, havendo assim a construção de relações humanas e afeto.

A cultura do consumo em excesso pode ser nociva para aqueles que buscam ser felizes através de bens materiais, isso porque nossa mente busca sempre conquistar novos objetivos e eventualmente no ato de conquista obtemos a satisfação e felicidade momentânea. O vazio e a insatisfação podem se tornar presentes a partir do momento que temos tudo o que queremos e vivemos em abundância daquilo que um dia representou um objetivo ou desafio de ser conquistado. Rodeados de excessos esquecemos facilmente nosso propósito e relações afetivas, e cada vez mais precisamos de mais e mais estimulos para sentirmos felizes,

Há uma grande diferença entre o que queremos e o que é necessário para nossas vidas. Muitas vezes buscamos aquilo que é irreal e que foi definido por uma cultura ou por aqueles ao nosso redor, e assim esquecemos que a felicidade já estar presente se aceitarmos nossas necessidades instrisecas essenciais a sua natureza e existência como ser humano.

Arte: Tetsuya Ishida – Super Market

Categories: Espiritualidade, Saúde