Líderes nascem ou são feitos?

Liderança é um tema bastante abordado por diversos grupos e bastante mencionado em treinamentos e materiais didáticos, normalmente acompanhado pela pergunta: “líderes nascem ou são feitos?”, mas claramente devido ao grande número de respostas adversas notamos que não existe uma correta afirmação.

Baseado em minha experiência, acredito que certas pessoas nascem com a real vocação de serem líderes, e o treinamento ou capacitação em si se tornam algo para aperfeiçoar os seus traços intrisecos e naturais já existentes desde cedo. Desta forma, o aperfeiçoamento se torna algo natural em seu caminho não havendo assim atritos ou dificuldades como para aquele que de forma oposta não nasceu com esta vocação.

A própria vontade e interesse de se tornar um líder vem do anseio interior do indivíduo e não o contrário, apesar de muito comum, onde o ambiente acaba impondo que mesmo assuma a liderança. Momentos aos quais o ambiente impõe a necessidade de liderança, aqueles que nasceram passam a brilhar e vivem por um proposito, enquanto aqueles que não nasceram, parte poderá se redefinir e redescobrir como líder e outra parte poderão até assumir a posicação de liderança e ter um péssimo desempenho pois estarão ali contra sua própria natureza.

Obviamente aquele que nasce terá um caminho mais fácil em seu aperfeiçoamento e atuação, mas isso não significa que aquele que deseja mudar o seu status quo também não seja capaz de atingir a excelência.

O sucesso de um líder será baseado também na relação entre sua forma e estilo de liderança e o cenário ao qual se encontra, muitas vezes o cenário exigirá resiliência do líder que deverá adequar sua forma de liderar e de interagir com aqueles a sua volta. E a melhor forma de mensurar isso é analisando aqueles ao seu redor, principalmente a sua equipe, onde é necessário um equilíbrio entre o clima dos indivíduos e resultados de performance.

Aqueles que desejam assumir a liderança ou estão dispostos a desafiar a si mesmos ara alcançá-la nasceram líderes e trarão um impacto positivo à todos, já outros que vivem o oposto, não necessitam insistir em um erro ao qual afetará negativamente não só a si mas aqueles ao seu redor.

Arte: Robert Longo – Untitled Raft at Sea

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